Paisagem, 1957

Paisagem, 1957

Paisagem, 1957


Estudo para o retrato de Van Gogh II, 1957






Season of the Witch, 2011.
Não há uma reflexão sobre o tema, não há uma abordagem inteligente. Vemos a cruzada, os personagens de Nicolas Cage e Ron Perlman, heróis de batalha, invencíveis. De repente, ao matar uma mulher e ver crianças mortas, o personagem de Cage “abre os olhos” para a maldade existente naquela busca religiosa. Primeiro: um guerreiro, acostumado com a matança e, como mostrado no filme, brinca com isso, não vai sentir nada ao ver famílias mortas porque está acostumando com isso. Não há cabimento, foi uma jogada forçada para que o público se identifique com a pena do personagem principal perante os massacres que todo mundo reconhece como imoral. O diretor começa chamando o público para a violência e em seguida conquista o público descaradamente e então dá início à trama do filme.
Mais tarde, obviamente, um jovem se junta ao grupo dizendo ser capaz e admirando o trabalho dos templários e pretendendo se tornar um. Demonstra sua capacidade de luta numa clichê batalha com o grande Felson e mostra que tem grande capacidade, mesmo não tendo chances com o adversário. Aceito no grupo, eles então, completos, partem para um outro inferno. É difícil entender como têm que colocar jovens no meio dessas tramas.
Hoje em dia virou moda criar cenários esteticamente lindos, porém sem significado. Tudo escuro, frio, não que seja ruim, muito pelo contrário, é agradável, talvez a única coisa que salve no filme, pois podemos contemplar as paisagens, porém não há profundidade. Ela está alí para criar clima, um clima tenebroso, assustador quando o que é para ser assustador mais parece uma brincadeira: os personagens. Como sempre, temos o vilão, nesse caso, vilã, a bruxa jovem e bonita que parece ser julgada injustamente (como sempre naquele período). Os heróis têm sempre as mesmas expressões, posturas superiores, algumas piadinhas irritantes e tudo o mais.
Ultimamente Nicolas Cage, um bom ator para falar a verdade, está com alguns problemas financeiros e acaba tendo de fazer essas coisas para se ajudar. Isso é compreensível. Já Perlman sempre fez filmes assim e usa de sua caraça para interpretar papéis de pessoas duronas no cinema. Dominic Sena, o diretor, nunca mais fez um filme tão bom quanto “Kalifornia”.
O desfecho pode soar como uma justificativa à barbárie da época, mais clichê do que nunca. É como se a igreja estivesse certa e isso é revoltante, apesar de seu um filme de fantasia e descompromissado. Ou eu levo o cinema comercial muito a sério ou realmente a situação desse cinema hoje em dia é deplorável.
Avaliação: 2/10
Os Trípticos e Dípticos:
Um tríptico, é geralmente, um conjunto de três pinturas unidas por uma moldura tríplice (dando o aspecto de serem uma obra), ou somente três pinturas juntas formando uma única imagem. Considerada uma criação cristã, é atualmente não somente utilizado em quadros devocionais, pois, muitos artistas usam principalmente em pequenas coleções. O mesmo com os Dípticos, só que com a junção de dois quadros.
Estudo sobre Tríptico
Tríptico 1983
Tríptico 1979








































