quinta-feira, 28 de abril de 2011

Outdoors - Parte II

Banksy utiliza muito a figura da criança para se expressar. A criança significa a inocência e também a que mais sofre com as injustiças do mundo ao mesmo tempo em que é nessa época em que se forma um indivíduo. Banksy mostra como a sociedade cria as pessoas que futuramente podem mudar o mundo.



"TAKE THIS SOCIETY"












Banksy também utiliza de figuras e ícones infantis para protestar diretamente, geralmente contra o capitalismo.





Interessante como consegue valorizar e enxergar coisas bonitas e em cima de algo que não é bem aceito pela sociedade ou que é considerado feio e que desvaloriza um imóvel.






Uma criança incentiva e fica apreensiva esperando uma coisa para comemorar. Um soldado está apontando uma arma para alguém. Banksy se preocupa diretamente com a alienação e a banalização da violência, assim como a forma como a violência chega às crianças (principalmente às crianças), pela televisão, video-games, filmes, etc.





Cômico e sério. O dinheiro sendo gasto de forma inútil.















Crítica contra a falta de preocupação e falta de valor dado pelas pessoas a patrimônios históricos e culturais.









É interessante como ele utiliza do espaço urbano e de coisas aparentemente bobas para criar algo bonito.





























Banksy consegue ou tenta converter o feio em belo, dando vida à uma parede vandalizada e sem nenhum asécto positivo.





Banksy critica também a religião. Esta imagem diz mais do que eu posso escrever.












sexta-feira, 22 de abril de 2011

A Paixão de Cristo

The Passion of Christ (2004)
Dirigido por Mal Gibson, com James Caviesel, Mônica Bellucci, Maia Morgenstern, Hristo Jivkov, Francesco De Vito, Mattia Sbragia e Toni Bertorelli.

Palavras-chave: violência, tortura

Em meio a todos os filmecos já feitos sobre a vida e morte de Jesus Cristo que eu poderia criticar e falar mal, eu resolvi puxar esse “The Passion of Christ” simplesmente por ter uma relevância maior e ser mais polêmico, ter matado um velhinho no cinema e ser feito por um ator já considerado grandioso pelo cinema comercial. É, parece que todos os países do mundo resolveram fazer um filme sobre a vida de Jesus Cristo, lançando um monte de filmes repetidos, a maioria sem nada de novo e a maioria extremamente exaustivos. Como é época de páscoa, vamos falar sobre um filme que tem algo em relação diretamente a esta época do ano, de acordo com os religiosos, a morte de Jesus (antes fosse o Jesus Franco).

Então, vamos resumir um pouco do que vou escrever: “The Passion of Christ” é uma das bostas que o cinema resolveu cagar. Por mais que haja um respeito em relação com a crença de todos, eu não sou nenhum judeu nem desacredito, mas, por mais que eu não seja religioso e odeie religião, “The Passion of Christ” consegue insultar a inteligência do expectador monstruosamente. Tudo o que esse lixo de filme faz é mostrar os sofrimentos a qual Jesus foi exposto nos seus últimos e dolorosos momentos de vida, e ainda tem coragem de jogar parte da culpa no tal Judas.

O que há de acrescentador, relevante para se ver nesse filme? Nada, simplesmente nada. Esse filme é tão idiota que me insultou de uma forma medonha. Não dá para ganhar nada com isso, não dá para extrair nada, a única coisa que faltava acontecer é eu ser banhado de sangue de tão medonho e escroto que é este filme. Sim, Mel Gibson mostra a violência de forma escrota o filme inteiro. Sim, foi daquela forma que aconteceu, mas pra quê fazer um filme só sobre isso? O filme foi tão banal que seria a mesma coisa que pegar alguém qualquer e sair torturando como nos filme de terror. É um filmeco de baixa qualidade, pode ser chamado de terror e pode ser jogado na privada, triturado e ainda cobri-lo com... ah!, e dá descarga.

O filme começa quando Jesus é traído, ele é capturado e em seguida só o que vamos é uma sessão interminável de crueldade e tortura. Por mais que os defensores do filme aleguem que o filme só quer mostrar a realidade que há no mundo no passado e o real sofrimento de Jesus antes de ser morto, não desce. Se quiserem ver um estudo da violência assistam aos filmes de Michael Haneke.

Qualquer um idiota faz um filme assim. Contratem um ator qualquer e contratem gente para torturá-lo. Agora o filmem sendo torturado e filme o sofrimento de sua mãe. Depois faz ele morrer. Ponto final. Ah, mas caprichem com os detalhes, como um corvo comendo o olho de alguém em agonia, chicotes com vergões capazes de arrancar carne, gente com cara de mau o tempo inteiro e etc. Ah, fala sério, esse lixo não merece ser assistido, nem faço idéia de como conseguiu uma legião de seguidores e adoradores.

Aspectos técnicos? Só servem para enganar o público com imagens bem feitas encobrindo a falta de conteúdo do filme.

Não sei por que perco tempo escrevendo esse tico de comentário, acho que é para expressar o nojo que eu sinto em relação a isso aqui que chamam de filme. A merda que eu cago depois de comer muito chocolate tem mais conteúdo que isso aqui. A propósito, o filme nem sequer propõe uma reflexão do tema, nem parece focar na vida de Jesus, é simplesmente o que eu disse em todo o meu comentário. Não sei se eu me arrependo de ter gastado as pontas de meus dedos com isso, mas acho que vale a pena.




Avaliação: 0/10

Por Pedro Ruback

sexta-feira, 15 de abril de 2011

Outdoor - Parte III









A religião sendo usada como forma de ganhar dinheiro. Crítica direta e real. As pessoas são alienadas não só pela mídia, mas também por suas crenças.













Um bebê brinca de formar palavras.

A ridicularização dos guardas reais britânicos que não servem para nada na sociedade.



Sátira ao filme "PULP FICTION", do diretor Quentin Tarantino, diretor que não tem peso algum para a sociedade e não faz nada de importante em seus filmes além da ridicularização das pessoas.





Abuso de autoridade e paranóia contra a sociedade. Essa ilustração lembra um caso recente onde uma criança foi revistada completamente por uma policial em um aeroporto, o que causou indignação nas pessoas à volta.















Acho que não preciso dizer nada.


Uma menina brinca com algo com uma cor diferente.

Enquanto isso, um outro garoto tenta fechar a torneira que despeja resíduos tóxicos.